PEQUENAS GRANDES IDEIAS

A promoção da leitura nas Bibliotecas Municipais de Cascais

Diz quem leu...



Este país não é para velhos

Cormac McCarthy



Diz quem leu que o autor desta obra, agora celebrizada com um óscar para melhor filme, depois de adaptada ao cinema, é um caso raro na literatura americana. Ganhou inúmeros prémios literários e viu nos tops de vendas americanas os seus mais recentes trabalhos. A crítica chegou mesmo a considerar "Meridiano sangrento" como um dos melhores romances do século XX.


Em "Este país não é para velhos" o autor resume de forma objectiva e clara o estado da sociedade actual, a desorientação da juventude e o desajuste dos mais velhos ao perderem as suas referências perante uma sociedade que já não reconhecem.


Trata-se de um romance (há quem o chame de novela) que se passa na década de 80 marcado pela violência, pelo destino e pela memória, características próprias de uma América egoísta, violenta e plena na sua ganância que, a pouco e pouco, a levará à sua auto-destruição.


McCarthy consegue, com esta obra, do princípio ao fim, constatar que existe uma loucura progressiva que se tem vindo a apoderar de uma nação que a tornará irreconhecível.

Publicada pela Relógio d'Água e traduzida por Paulo Faria, resumo a intensidade do seu contexto com uma frase do autor "O caminho de uma pessoa neste mundo, raramente se altera e é ainda mais raro alterar-se abruptamente. E o traçado do teu caminho era visível desde o príncipio".


Leia, promova e aproveite mais esta Pequena Grande Ideia.

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