Nunca é tarde para recomeçar, de Catherine Dune
Tributo a Manoel de Oliveira
Diz quem leu...
Diz quem leu...
ilustração, Afonso Cruz
Perguntar a José Jorge Letria "Qual a sua profissão?", certamente levar-nos-ía a uma conversa prolongada e única. Não se compreende e conhece a riqueza, humanidade, inteligência, obra e saber de experiência feito deste cascalense de gema numa pergunta.
Poeta, romancista, ensaísta, compositor musical, exímio contador de histórias, pai, avô, leitor! Cada uma destas características dava um livro...
Com cerca de 200 obras publicadas, também em Espanha e no Japão, José Jorge Letria é já dos mais traduzidos escritores portugueses. E assim eleva o nome da literatura em Portugal!
"O dia em que mataram o rei" relata o dramático epílogo da história da monarquia portuguesa em que o rei D. Carlos e o princípe herdeiro D. Luís Filipe foram assasinados no Terreiro do Paço, quando regressavam de mais uma estadia em Vila Viçosa, a 01 de Fevereiro de 1908.
Para explicar aos adolescentes que "há sempre, pelo menos, dois rostos para cada verdade", o autor apresenta um conjunto de reflexões de um menino de dez anos, ao mesmo tempo que resume o panorama político e social que se vivia naquela altura e que viria a culminar na Implantação da República em 05 de Outubro de 1910.
Esta obra, publicada pela Texto Editores, é mais uma Pequena Grande Ideia que promove! Promove um pouco da nossa história, promove a literatura portuguesa e promove o diálogo pela sua qualidade ímpar.
A Páscoa na Biblioteca Infantil e Juvenil
O cordeiro, simboliza Cristo, sacrificado em prol do seu rebanho, a cruz, mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e no sofrimento de Cristo. O pão e o vinho, oferecido aos seus discípulos, simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus. Mas se perguntarmos a uma criança qual o símbolo que para ela mais se associa à Páscoa, facilmente adivinhamos a resposta: o ovo!
Datam da Antiguidade os primeiros registos do costume de presentear as pessoas com ovos coloridos. Os egípcios e os persas tingiam os ovos com cores primaveris e ofereciam-no aos amigos. Os persas, inclusivamente, acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante. Mas foi na Mesopotâmia que os cristãos primitivos utilizaram pela primeira vez os ovos coloridos na Páscoa.
Mais uma vez falamos de tradições actualmente perdidas pela costumização do ovo de chocolate enfeitado com papel brilhante e colorido adquirido em qualquer loja ou supermercado. O valor tradicional e a representação que o ovo contém em si, o nascimento, a vida que retorna, perdeu-se ao longo dos tempos.